[[História|Predefinição:Color]] | ||||
Pré-história | Idade da Pedra | |||
Paleolítico Inferior | c. 2,5 milhões - c. 300.000 a.C. | |||
Paleolítico Médio | c. 300.000 - c. 30.000 a.C. | |||
Paleolítico Superior | c. 300.000 - c. 10.000 a.C. | |||
Mesolítico | c. 13.000 - c. 9.000 a.C. | |||
c. 10.000 - c. 3.000 a.C. | ||||
Idade dos Metais | Idade do Cobre | c. 3.300 - c. 1.200 a.C. | ||
Idade do Bronze | c. 3.300 - c. 700 a.C. | |||
Idade do Ferro | c. 1.200 a.C. - c. 1.000 d.C. | |||
Idade Antiga | Antiguidade Oriental | c. 4.000 - c. 500 a.C. | ||
Antiguidade Clássica | c. 800 a.C. - 476 d.C. | |||
Antiguidade Tardia | c. 284 d.C. - c. 750 | |||
Idade Média | Alta Idade Média | 476 - c. 1000 | ||
Baixa Idade Média | Idade Média Plena | c. 1000 - c. 1300 | ||
Idade Média Tardia | c. 1300 - 1453 | |||
Idade Moderna | 1453 - 1789 | |||
Idade Contemporânea | 1789 - hoje | |||
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Antiguidade tardia é uma periodização aproximada (cerca de 284 d.C.-750) usada por historiadores e outros eruditos para descrever o intervalo entre a Antiguidade clássica greco-romana e a Idade Média, tanto na Europa continental quanto no mundo Mediterrâneo: geralmente, entre o fim da crise do terceiro século em 284 até 750 com o fim da expansão muçulmana e início da dinastia carolíngia na Europa.
O termo Spätantike, literalmente "antiguidade tardia", tem sido usado por historiadores de língua alemã desde sua popularização por Alois Riegl no início do século XX.[1] Em inglês, o conceito teve como principal defensor Peter Brown, cujo levantamento The World of Late Antiquity (1971) revisou a visão pós-Gibbon de uma cultura clássica árida, caduca e ossificada, em prol de um tempo vibrante de renovações e começos, e cujo The Making of Late Antiquity oferecia um novo paradigma para a climatérica transformação na cultura ocidental, em confronto com The Making of the Middle Ages de sir Richard Southern.[2]
As continuidades entre a Roma Imperial, como foi organizada por Diocleciano, e a Alta Idade Média são ressaltadas por autores que desejam enfatizar que as sementes da cultura medieval já estavam se desenvolvendo no Império Romano cristão, que assim também continuou no Império Bizantino. Simultaneamente, algumas tribos germânicas tais como os ostrogodos e visigodos viam-se a si mesmos como perpetuadores da tradição "romana"[3]. Embora o emprego da expressão "Antiguidade tardia" sugira que as prioridades sociais e culturais da Antiguidade clássica perduraram através da Europa até a Idade Média, o uso de "Alta Idade Média" enfatiza o rompimento com o passado clássico, e a expressão "migrações dos povos bárbaros" enfatiza as rupturas no mesmo período de tempo.
Referências
- ↑ A. Giardana. "Esplosione di tardoantico". Studi storici 40 (1999).
- ↑ Glen W. Bowersock. "The Vanishing Paradigm of the Fall of Rome" in Bulletin of the American Academy of Arts and Sciences, 49 (8 de maio de 1996:29-43) p.34.
- ↑ Grein, Everton (10 de novembro de 2009). «Translatio ad mundus: a transformação do mundo romano e a antiguidade tardia. Elementos teóricos para uma perspectiva historiográfica». História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography. 2 (3): 106–122. ISSN 1983-9928. doi:10.15848/hh.v0i3.71
Ligações externas
- «Saber e Educação na Antiguidade Tardia: os Padres monásticos e eclesiásticos diante da cultura greco-romana». por Ronaldo Amaral em Revista Mirabilia. Visitado em 9 de dezembro de 2007.
- «O fim do mundo antigo: uma discussão historiográfica». por Gilvan Ventura da Silva em Revista Mirabilia. Visitado em 9 de dezembro de 2007.