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Franz Brentano

Franz Brentano
Franz Brentano
Nome completo Franz Clemens Honoratus Hermann Brentano
Escola/Tradição: Escola de Brentano
Data de nascimento: 16 de janeiro de 1838[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]
Local: Boppard, Província do Reno, Reino da Prússia
Morte 17 de março de 1917 (79 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]
Local: Zurique, Suíça
Influências: Aristóteles, Friedrich Adolf Trendelenburg
Influenciados: Sigmund Freud, Edmund Husserl, Bertrand Russell, Martin Heidegger, Anton Marty, Carl Stumpf, Kazimierz Twardowski, Christian von Ehrenfels, Rudolf Steiner, Millan Puelles, Alexius Meinong, Carl Menger, Ludwig von Mises, Stanisław Leśniewski, Tadeusz Kotarbiński, Jan Łukasiewicz, Tomáš Garrigue Masaryk, Alfred Tarski, Gilbert Ryle, Roderick Chisholm, John Searle, Barry Smith, Dagfinn Føllesdal

Franz Clemens Honoratus Hermann Brentano (Boppard,[1] 16 de Janeiro de 1838Zurique, 17 de Março de 1917) foi um filósofo e psicólogo alemão fundador da psicologia do ato.[2]

Biografia

Franz Brentano nasceu numa propriedade rural de sua família - terras antes pertencentes ao extinto mosteiro de Marienberg - nas proximidades da cidade de Boppard. Os Brentano pertenciam a uma antiga linhagem do Trentino (Itália) e emigraram para a Alemanha no século XVII. Além da linhagem ilustre, era uma família de intelectuais representativos do Romantismo Alemão.[1]

Sobrinho do poeta alemão Clemens Brentano, lecionou em Würzburgo e na Universidade de Viena. Em 1864 foi ordenado padre, mas envolvendo-se em controvérsias sobre a doutrina da infalibilidade papal, abandonou a Igreja em 1873. Morreu em 1917, deixando uma extensa obra .

Sua filosofia evoluiu em direção de um aristotelismo moderno, nitidamente empírico em seus métodos e princípios. Os trabalhos mais importantes de Brentano são no campo da psicologia, por ele definida como ciência dos fenômenos psíquicos (ou, o que para ele é sinônimo, da consciência). Os objetos de seus estudos não foram, porém, os estados, mas sim os atos e processos psíquicos. Segundo Brentano, o fenômeno psíquico distingue-se dos demais por sua propriedade de referir-se a um objeto, bem como a um conteúdo de consciência, através de mecanismos puramente mentais. À psicologia caberia, então, estudar as diversas maneiras pelas quais a consciência institui suas relações para com os objetos existentes nela mesma, descrever a natureza desta relação, bem como o modo de existência deste objeto.

Brentano distingue três classes de fenômenos psíquicos fundamentais: a representação, julgamento e sentimento de amor (aprovação) ou sentimento de ódio (desaprovação). Seu trabalho mais importante publicado em vida foi Psychologie von Empirischem Standpunkt (Psicologia segundo o ponto de vista empírico), de 1874. A segunda edição desta obra inclui ainda Von der Klassifikation der Psychisddchen Phänomene (Sobre a classificação dos fenômenos psíquicos). Sua obra póstuma mais importante é "Vom sinnlichen und noetischen Bewusstsein" (Sobre a consciência sensória e noética), de 1928. Esta obra foi publicada como terceira parte em algumas das edições posteriores da Psicologia do ponto de vista empírico. Ela apresenta o modo como o conceito brentaniano de intencionalidade foi reformulado, após a edição de 1874.

Foi mestre de Edmund Husserl e é considerado como um dos precursores da fenomenologia.

Obra

Trabalhos selecionados:

  • Von der mannigfachen Bedeutung des Seienden nach Aristoteles, 1862.
  • Die Psychologie Aristoteles, 1867.
  • Psychologie vom empirischen Standpunkt, 3 voll., Hamburg, Felix Meiner Verlag, 1874; 1911.
  • Untersuchungen zur Sinnespsychologie, 1907.
  • Kategorienlehre, Hamburg, Felix Meiner Verlag, 1968.
  • Vom Ursprung sittlicher Erkenntnis, Felix Meiner Verlag, 1969.
  • Wahrheit und Evidenz, Felix Meiner Verlag, 1930.
  • Die Abkehr vom Nichtrealen, Felix Meiner Verlag, 1966.
  • Deskriptive Psychologie, Felix Meiner Verlag, 1988.

Ver também

Referências

  1. 1,0 1,1 Albertazzi, Liliana. Immanent Realism: An Introduction to Brentano. Springer Science & Business Media, 2006, p. 7s.
  2. A (pouco conhecida) contribuição de Brentano para as psicoterapias humanistas. Revista da Abordagem Gestáltica, vol.17 nº 2. Goiânia dezembro de 2011 ISSN 1809-6867


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